Thursday, May 25, 2006

 

+ 1 Canção do fundo do Coração!!!

Neste mundo equidistante
sinto-me sempre brilhante,
pois tal qual cavaleiro andante
não sou só pedante
sou também vociferante!!!

Não vos queros fustigar
mas sim instigar,
pois uns moloídes me parecem,
inspiram e adormecem!
Tristes almas me convencem ser
e não fazem por merecer
toda a sabedoria
que vos quero oferecer.

Sou o Rei Burocrata
não uso gravata de prata
mas nem que seja à martelada
trato sempre da papelada,
pois se não sou Eu
quem vai ser?

Lá venho eu outra vez
e de quando em vez
impor a minha posição
com o máximo de educação
pois para não cair em frustração
tento dar alento com uma canção!

Este partido é enfadonho até mais não
nem dá vontade de saltar a vedação
estes camaradas morrem de vergonha
ou descobriram que o Balariu tinha peçonha,
seja como for isto já nem me causa dor
pois se vou ser um Rei solitário
nem que tenha de recorrer ao dicionário
vou cantar até mais não
só para provar que tenho coração,
pois a Alma é grande e eu um cantante!


Viva o Rei Enola o supremo !!! Espelho meu espelho meu, existirá alguém mais belo do que Eu?

Viva o Rei!!!! Adoro-me pois Eu sou eu proprio!!! Eu sou muito eu proprio, tenho personalidade propria ate mais não!!!

Aleluia Aleluia!!!

Saturday, May 13, 2006

 

A Colher do Rei

Com uma colher,
arrancava os olhos dos crocodilos
e batia no traseiro dos macacos.

Enquanto rangia a colher do Rei,
andavam todos tremidos,
como se fossem recem nascidos.


Enquanto rangia a colher do Rei,
uns agachavam-se para dizer Eu sei,
mas o outro fugiu para não dizer Balariu,

É preciso matar o ruivo vendedor de aguardente,
todos os amigos da maçã e da areia,
e é necessário dar com os punhos fechados
nas pequenas judias que tremem cheias de borbulhas,
para que o Rei Enola cante com a sua multidão,
para que os crocodilos durmam em longas filas
sob o amianto da lua,

e para que ninguém duvide da infinita beleza dos espanadores,
raladores, os cobres e caçarolas das cozinhas.

Ai, Burocracia disfarçada! Ai, O Partido, ameaçado por gente de trajes sem cabeça!

Chega-me teu rumor,chega-me teu rumor atravessando troncos e ascensores,
através de lágrimas cinzentas,onde flutuam teus automóveis cobertos de dentes,
através dos cavalos mortos e dos crimes diminutos,

Através de teu grande Rei desesperado,
cujas barbas chegam ao mar.

Com uma colher,
arrancava os olhos dos crocodilos
e batia no traseiro dos macacos.

Thursday, May 04, 2006

 

Roda, roda, Balariu!!!

Roda, roda, Balariu
Roda, roda, assim
Roda, roda, Balariu
E sempre sem parar

Balariu tinha uma cabeça
Com histórias para contar
Tanta história inventou
Que a cabeça lhe rebentou

Onde estás Balariu, onde estás
Onde estás pequenito, zás, trás, pás!
Olarilolela, não mudes essa farpela
Onde estás balariu, zás, trás, pás!

Sou o Rei d’O Partido não por o merecer mas para vos fazer crescer, pois nestas andanças são mesmo umas crianças... se me querem idolatrar para cima têm de olhar!


Felpuda e indigente não deixa ninguem indiferente; a Burocracia esvazia a caraça que alguns põe perante uma ameaça... Temos de amá-la, venerá-la, implementá –la, mas nunca eliminá-la...

A Buro é magna pois é... é como um camprison de laranja, como um tomate de condeixa ou como rebuçados da regua!!!

This page is powered by Blogger. Isn't yours?